Campus Party: Quer criar seu próprio encurtador de links?
14/03/2012 17:39
Marcel Dias, blogueiro formado em sistemas de informação, ensina campuseiros a criar sua própria ferramenta |
||
Com a popularização dasredes sociais e dos microbloggings, os encurtadores de links tem se tornado cada vez mais comuns. Por conta disso, aCampus Party 2012 apresentou uma oficina para quem quer criar a sua própria ferramenta. Segundo Marcel Dias, blogueiro formado em sistemas de informação, primeiramente você precisar ter seu próprio endereço. Esse domínio tem que ser curto, ou seja, quando menor ele for, menor vai ser seu encurtador. Depois disso, você precisa definir os objetivos de seu encurtador. Para escolher o nome, tenha foco. Ele tem que estar relacionado a seu tema, pois, segundo Marcel, isso chama a atenção do público. Feito isso, existem três maneiras de criar seu próprio encurtador. O primeiro requer que você tenha conhecimento em programação, já que você irá começar do zero a ferramenta. Já as otras opções utilizam serviços que já fazem essa parte difícil. Marcel menciona o Bitly e o Yourls, sites que encurtarão os seus links usando o nome do seu encurtador. Entre os dois, Marcel prefere o Youris. Isso porque o Bitly cria uma espécia de "filho" do encurtador padrão da empresa e, assim, você deixa de ser dono de suas URLs. Com o encurtador criado, vem a pergunta: dá para ganhar dinheiro com isso? De acordo com Marcel, o mercado de URLs está bastante saturado, pois existem diversos serviços parecidos. Por isso, ele aconselha apostar em diferenciais como oferecer a criação de e-mails personalizados, estatísticas, contagens de cliquess, gráficos e até URLs personalizadas. Neste último caso, Marcel explica que pode haver um risco de esgotamento dos termos e os links encurtados não seriam permanentes. "O mercado de encurtadores funciona como qualquer outro mercado. Se você quer fazer algo novo para 'roubar' os usuários e clientes de serviços já existentes, tem que oferecer algo inovador e diferente", explica. Ele ainda conta que serviços como o Migre.me possuem links patrocinados para monetizar a página. Assim, empresas e marcam vêm que, caso eles necessitem de RTs ou cliques, eles podem colocar seu link ali para atingir o público. Apesar de parecer fácil criar um seu próprio encurtador, Marcel alerta que todo o cuidado é pouco. Como em qualquer outro serviço online, há sempre o risco de um ataque, seja ele de phishing, trojans e fraudes. Ele também explica que se um criminoso encurtar um link malicioso no seu encurtador, o responsável será você. A parte da manutenção de sua ferramenta também é coisa séria. O risco de links quebrados, banco de dados com problemas e outros tipos de erros podem ocorrer. É sempre bom ficar atento a essa parte para não se dar mal. Além disso, caso seu encurtador se torne popular, é necessário pensar em servidores, bandas maiores e todo equipamento necessário para o serviço não cair. "Lembre-se que você está oferecendo um serviço que todo mundo poderá usar. Se acontecer qualquer coisa, a responsabilidade cairá nas suas costas", concluiu. Gostou das dicas? Já pensa em criar o seu próprio encurtador? |
Fonte: Olhar Digital
———
Voltar